UMA PESQUISA PARA
NOSSA VOZ SER
OUVIDA

Usamos nossa plataforma digital para uma pesquisa inédita que revela com riqueza de detalhes o que as brasileiras experienciam, pensam e sentem. Agora vamos dividir, com você, os resultados. Vamos adorar que você faça comentários aqui. 

Metodologia

A plataforma Fala Feminina nasceu para dar voz às mulheres, e nada melhor para saber o que essa voz expressa do que realizar uma ampla pesquisa com nossas seguidoras. Esse foi o propósito do levantamento A Fala das Mulheres, que escutou 1.149 dessas vozes.
A pesquisa foi aberta a todas as interessadas, que puderam responder a um formulário com 87 perguntas disponibilizado pela internet. As respostas vieram de todas as regiões do país e também de brasileiras residentes no Exterior.
Elas responderam a questões sobre maternidade, relacionamento, ambiente doméstico, divisão de despesas e tarefas, envelhecimento, trabalho, empreendedorismo, autocuidado, sexualidade e percepção sobre as diferentes etapas da vista. Além das respostas objetivas, a pesquisa recolheu 6 mil relatos e comentários pessoais.
A soma de todas essas vozes ressoa num coro revelador sobre o que as brasileiras experienciam, pensam e sentem. Vale a pena ouvi-lo.

Fátima Torri
Jornalista

Maternidade

Quase 70% das mulheres consideram a maternidade um trabalho!

A maternidade é uma vivência central para as mulheres. Entre as entrevistadas com 50 anos ou mais que tiveram filhos, 27% afirmaram que essa foi a etapa mais impactante da vida, mesmo índice atribuído à menopausa e muito à frente de outras experiências, como casamento, adolescência ou divórcio.

Trata-se de uma vivência desafiadora.  Quando foram chamadas a apontar, numa escala de 1 a 5, se concordam com a afirmação de que a maternidade é um trabalho, mais da metade (54,8%) assinalou o índice máximo e 80% elegeram notas acima de 3. Não por acaso, mulheres com filhos se declaram mais cansadas do que mulheres sem filhos.

Consideram muito desafiador conciliar a maternidade com o trabalho.
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Abriram mão de atividades profissionais por causa dos filhos,
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Relacionamento e Sexualidade

63% está em um relacionamento. Casada, união estável ou namorando.

As mulheres que declaram estar em um relacionamento são 63% da amostra, com 49% de casadas, 10% namorando e 4% em união estável. Dessas mulheres, 72,3% dizem estar felizes com a relação.
Curiosamente, o índice das mulheres que relatam fazer sexo pelo menos uma vez por mês, de 54%, é inferior ao das que tem um parceiro ou parceira.
Levando em conta a totalidade da amostra, 1% disse fazer sexo todos os dias, 32% relataram relações pelo menos uma vez por semana e 21% disseram que transam uma vez no mês. As que nunca têm relações sexuais são 18%, e 17% preferiram não responder. Mulheres que dizem nunca ter tido uma vida sexual boa são 7%.
A faixa etária em que mais mulheres (36%) mantêm relações todas as semanas é a que vai dos 50 aos 60 anos, conforme o levantamento.

das mulheres na faixa dos 50 anos identificam que sua vida sexual melhorou nessa idade, o maior índice registrado entre as diversas faixas de idade
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das mulheres se declaram bissexuais, enquanto apenas 2% são homossexuais.
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Envelhecimento

64,8% considera que a velhice começa aos 80 anos.

Não tiveram perda de prazer ou satisfação depois de aposentar-se ou de parar de trabalhar
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deixaram atividades de que gostavam em decorrência do envelhecimento ou de limitações físicas
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Duas em cada três (64,8%) entrevistadas consideram que uma pessoa só se torna velha após os 80 anos de idade. Sete em 10 disseram não ter aberto mão de nenhuma atividade prazerosa por causa do envelhecimento ou de limitações físicas. Diante dessa percepção de que a juventude pode se estender por muitas décadas, não surpreende que 90% das participantes não se oponham a falar a própria idade.
Ainda que distante, a velhice é vista com temor. Para 97,5% das mulheres, os idosos não são tratados com cuidado e respeito no Brasil. As entrevistadas com mais de 50 anos consideram que os principais problemas associados à velhice são saúde (36%), isolamento social (24%) e preconceito (18%).

Divisão de Tarefas e Contas X Felicidade

56% dos lares tem mulheres cansadas ou muito cansadas.

Duas em três mulheres entrevistadas sentem-se cansadas ou muito cansadas, e uma das razões para isso é terem de fazer todo ou quase todo o trabalho doméstico, uma realidade em 56% dos lares.
Quando o companheiro divide as tarefas, 22% das mulheres relatam o nível máximo de cansaço. Quando eles não participam desses afazeres, o índice sobe para 36%. Inversamente, o maior índice de felicidade feminina no relacionamento (88%) é registrado nos lares em que as tarefas são divididas de forma igualitária (quando a divisão é desigual, o índice despenca para 58%).
A divisão das contas tem impacto na divisão das tarefas e na felicidade feminina. A pesquisa mostra que, quando a mulher é a responsável por bancar as despesas de casa sozinha, o homem tende a participar mais das tarefas domésticas.
Das mulheres que dividem os gastos, 74% são felizes no relacionamento. O índice cai para 66% quando não há divisão e um dos cônjuges assume as despesas.

das mulheres dizem que é o parceiro quem paga as contas da casa.
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Dos lares, o provedor é a mulher
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Trabalho e Empreendorismo

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Das mulheres que participaram da pesquisa, 80% estão no mercado de trabalho, principalmente como funcionárias de empresas (27%), como empreendedoras (20%) e como servidoras públicas (10%). As que se definem no tradicional papel de dona de casa somam apenas 6%.
Apesar do acesso ao mercado de trabalho, não há equidade de condições: 57% das profissionais reclamam de tratamento desigual em comparação com o que é dado aos homens. Outras situações vivenciadas são assédio e descriminação (52%), falta de oportunidades (52%), prejuízos à carreira devido à maternidade e ao cuidado com a família (52%), resistência dos colegas à liderança feminina (51%) e restrição de acesso a possibilidades de desenvolvimento (49%).
Entre as empreendedoras, 48,6% disseram ter criado seu negócio por necessidade. Os principais desafios enfrentados nessa jornada foram a falta de capital e de apoio.

Ao avaliar, em uma escala de 1 a 5, o quanto o cuidado com a família e com a casa prejudicam a dedicação ao negócio, mais de 70% das empreendedoras selecionaram os níveis mais altos, de 3 a 5

dispõem de uma rede de apoio para equilibrar a rotina doméstica com as obrigações como empreendedoras
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mulheres não querem empreender
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Cuidado Próprio

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das mulheres se consideram vaidosas ou muito vaidosas
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das mulheres se consideram vaidosas ou muito vaidosas
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As participantes da pesquisa tiveram de dar uma nota de 1 a 5 para aquilatar o quanto se consideram vaidosas. Apenas 20% escolheram os níveis mais baixos (1 e 2), enquanto 43% selecionaram os mais altos (4 e 5). As principais atividades relacionadas à aparência são cuidado com as unhas, maquiagem, skin care, uso de cosméticos e aquisição de roupas. Em relação ao cuidado com a saúde, 72% das mulheres têm um plano privado e 19% utilizam apenas o SUS.

Clima e Segurança em Casa

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No universo da pesquisa, a maior parte das mulheres tem um ambiente familiar acolhedor: 85% dizem sentir-se seguras ou muito seguras em casa. Mas 4,8%, ou seja, uma em 20 entrevistas, sentem-se inseguras ou muito inseguras naquele que deveria ser um espaço de proteção.

Um clima frequente de tensão e de conflitos é citado por 8% das participantes, e 27% afirmam não se sentirem à vontade para se expressar dentro da própria casa. Entre as mulheres que se sentem confortáveis para se expressar, o índice de felicidade no relacionamento se aproxima de 90%.

Mulheres solteiras e separadas, assim como aquelas que não têm filhos, são as que mais descrevem o ambiente doméstico como calmo e acolhedor.

Não se sentem seguras para se expresser dentro da própria casa.
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das mulheres afirmam desconhecer serviços de apoio ou não saber como buscar ajuda em caso de conflitos familiares
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relatam tensões ocasionais no lar, que são resolvidas de forma pacífica
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Idade e Fases da Vida

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As mulheres com mais de 50 anos foram questionadas sobre qual a melhor fase da vida e mostraram preferir a idade madura. As faixas etárias prediletas foram dos 50 aos 60 anos (26%), dos 40 aos 50 (24%) e dos 30 aos 40 (23%), perfazendo 74% das opiniões.
Contrariando a supervalorização da juventude em nossa sociedade, a terceira idade é considerada uma etapa melhor do que todas as fases abaixo dos 30 anos. Para 11% das entrevistadas, a melhor fase da vida é a partir dos 60 anos. Só 9% elegeram o auge da juventude, dos 20 aos 30 anos. Infância e adolescência somadas tiveram apenas 7% das preferências.

das mulheres consideram que a infância é a melhor idade
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das mulheres com mais de 50 anos dizem que a menopausa foi a etapa mais impactante da vida, à frente de todas as outras opções, como maternidade, casamento e divórcio
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<Informações ebook>

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